Palabras para Ofélia




"Eu tenho uma espécie de dever, de dever de sonhar, de sonhar sempre, pois sendo mais do que uma espectadora de mim mesma, eu tenho que ter o melhor espetáculo que posso. E assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, invento palco, cenário, para viver o meu sonho entre luzes brandas e músicas invisíveis".



Ofélia soñó, soñó su deber de soñar, soñar lo inaccesible. O esa impresión puede quedar tras la lectura de las Cartas de Amor de Fernando Pessoa e Ofélia Queiroz, Edición de Manuela Parreira da Silva, Assírio & Alvim, ISBN: 978-972-0-79510-2, 2012, que, si os gusta el género epistolar, os recomiendo.




©Índigo – 2013 (nuria p. serrano), de este juego con la imagen de la portada y contraportada del libro ©Manuela Parreira da Silva, © Manuela Nogueira, ©Porto Editora, 2012.

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